Globalização, evolução, mudanças, tecnologia, novidades. Tudo isso são coisas que despertam no homem a curiosidade. Mas até que ponto chegar com essa busca incansável de experimentos? O homem sabe seu limite?
Se não sabe, deveria saber! Ao longo dos anos, o ser humano adquiriu uma série de direitos, como o de escolha e liberdade para tais, porém, em muitos casos, não sabe como dosá-la corretamente, cometendo excessos em vez de saber como colocar tudo isso em harmonia.
É alarmante o fato do Estado querer impor, decidir e influenciar a vida das pessoas. Esse "Estado-babá" entra no contexto como consequência e reflexo das atitudes da sociedade. Cada um torna-se (ou, ao menos, deveria tornar-se) responsável por seus atos. Conselhos e direcionamentos do governo são aceitáveis e até positivos, porém, influenciar diretamente não.
O Estado está ali para desempenhar seu papel de controle de leis, execução e preocupação do bem-estar público, se tornar babá de cada um de nós, acabaremos por ficarmos mal acostumados.
Proteção da sociedade com regulamentações plausíveis! Deve-se estabelecer a linha tênue entre Estado-babá e Estado-conselheiro/preocupado. Com este equilíbrio sim, faria toda a diferença em nosso país.
Um comentário:
É uma relação paradoxal. O homem desde sua criação adquiriu um vasto conhecimento sobre o mundo que o cerca, mas esqueceu o mais importante: Conhecer a si próprio. Isso é refletido na sociedade atual de modo igual: O homem busca poder e grandeza, mas esquece de coisas simples, que o fazem realmente chegar ao seu "objetivo", se é que poder e grandeza, podem ser considerados objetivos plausíveis de alguém minimamente sensato. Esse é o pecado do homem, desde sempre. E ele só saberá o seu limite, quando ele perceber que tudo o que "fez pelo mundo", ir de encontro a ele. Isso serve para o Estado também,já que este é formado e controlado por "homens". Enfim, irado o texto.
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